
Carlos Martins, secretário de Estado do Ambiente
Orlando Almeida/Global Imagens
O secretário de Estado do Ambiente assegura à TSF que a alteração da lei no ano passado vem permitir que nenhum carro fique perdido.
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O problema dos carros desaparecidos fica resolvido este ano. Uma garantia do secretário de Estado do Ambiente. A associação ambientalista ZERO analisou números do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e concluiu que quase um em cada três carros com matrícula cancelada desaparecem dos registos sem irem, de facto, para abate.
À TSF, o secretário de Estado Carlos Martins explica que desde 1 de janeiro há uma base de dados única e nacional dos veículos. Antes de fazer a anulação de matrículas, o IMT terá de consultá-la.
"Haverá um controlo efetivo de toda a circulação administrativa e ambiental" dos veículos
A anterior legislação permitia a anulação das matrículas sem o certificado de destruição dos carros. No final do ano passado, a lei mudou e a base de dados passou a ser da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente. O IMT é agora obrigado a consultar a base antes de anular uma matrícula. Anteriormente, esta base de dados estava na VALORCAR, a entidade gestora dos veículos em fim de vida.
Apesar de reconhecer o problema, o secretário de Estado do Ambiente considera "pouco plausível" a quantidade de carros desaparecidos indicada pela ZERO.
Carlos Martins acredita que a maioria dos veículos foi desmantelado para venda de peças, siderurgia ou para o mercado de metais.