Infarmed explica ao JN que a ideia é complementar o trabalho dos centros de saúde, para chegar a mais pessoas. Vacinas continuam a ser gratuitas, mas a decisão final ainda está por tomar.
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O Infarmed explica ao Jornal de Noticias que a ideia é complementar o trabalho dos centros de saúde, para chegar a mais pessoas. As vacinas continuam a ser gratuitas, mas a decisão final está ainda por tomar.
Por agora é apenas uma possibilidade. O governo confirma ao Jornal de Notícias que há negociações em curso mas que nada está ainda decidido. A ideia, é permitir que as farmácias administrem algumas vacinas incluídas no Plano Nacional de Vacinação. Atualmente, recorde-se já é possível tomar, por exemplo, a vacina da gripe numa farmácia.
Segundo o jornal, o projeto terá surgido na sequência das recentes epidemias de Hepatite A e Sarampo e visa, segundo fonte do Infarmed, entidade que também está envolvida na negociação, complementar a oferta dos centros de saúde.
A proposta não é, no entanto, consensual. O Bloco de Esquerda já pediu esclarecimentos no parlamento. O deputado Moisés Ferreira considera preocupante que a administração de vacinas seja entregue à Associação Nacional de Farmácias, acionista do grupo privado Alliance Healthcare. Uma forma de retirar competências ao Serviço Nacional de Saúde, conclui o parlamentar.
Contactada pelo JN, a Associação Nacional de Farmácias nega qualquer negociação em curso.