
Fernando Araújo, secretário de Estado Adjunto e da Saúde do Governo liderado por António Costa.
Reinaldo Rodrigues/Global Imagens
Ouvido pela TSF, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, diz que os 1117 candidatos para as 1234 vagas disponíveis é um número "muito positivo". Não irá abrir novo concurso.
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O secretário de Estado Adjunto e da Saúde diz-se satisfeito com os números do concurso de médicos que ditou que cerca de 10% das vagas abertas para recém-licenciados de várias especialidades médicas ficassem por preencher .
Esta quinta-feira, segundo o jornal Público , ficou a saber-se que das 1234 vagas abertas pelo Governo para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), apenas 1117 foram preenchidas por candidaturas. Em declarações à TSF, Fernando Araújo refere que nunca se registou um número tão elevado de candidatos.
"Trata-se de um número positivo, é o maior número de candidatos de sempre a um concurso do SNS. No ano passado, concorreram a este concurso da primeira época 810 candidatos, este ano concorreram 1117, portanto, é seguramente, uma mensagem positiva para os portugueses", afirma o secretário de Estado.
Nesse sentido, defende Fernando Araújo, apesar de haver vagas em aberto, não se justifica alterar o programa de concursos e equacionar a abertura de concursos além dos previstos.
"Nós abrimos dois concursos por ano, quando os médicos acabam a especialidade, e haverá um concurso aberto para a segunda época. Não é por haver 10% de vagas por preencher que vamos abrir novo concurso. Não faz sentido abrir novo concurso quando não temos pessoas que se queiram candidatar", adianta.
Com as vagas que foram agora ocupadas, Fernando Araújo acredita que haverá um "reforço robusto" das capacidades do SNS, mas admite, no entanto, que nem todos os problemas estão resolvidos. "Este concurso não vem resolver todos os problemas, agora, é um reforço positivo e temos de continuar este caminho", diz o secretário de Estado Adjunto e da Saúde.
Fernando Araújo considera ainda que a candidatura de 1117 recém-licenciados significa uma "resposta importante", sublinhando que é preciso que o Governo não se desvie do caminho para que os portugueses possam ter uma "resposta mais célere e eficiente" nos cuidados de saúde.