
Pedro Granadeiro/Global Imagens
Durante a manhã, no terreno, os repórteres da TSF encontraram cenários muito diferentes.
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Em dia de greve dos médicos e também de greve de zelo dos enfermeiros, ainda é cedo para tirar conclusões sobre o impacto das paralisações. Foi o que puderam perceber os repórteres da TSF em vários hospitais de norte a sul do país.
No Hospital de Braga, o bloco operatório está praticamente parado. Das 12 salas, apenas duas estão a funcionar. E no centro de saúde do Carandá, um dos maiores de Braga, 95% dos médicos está em greve.
No IPO do Porto, não há números oficiais, mas foi possível perceber que apenas os tratamentos abrangidos pelos serviços mínimos estão a ser feitos. O bloco operatório, as consultas e o serviço de ginecologia não estão a funcionar.
Nos Hospitais da Universidade de Coimbra, a TSF encontrou quem se queixasse de andar muitos quilómetros para, afinal, não ter consulta. O Hospital confirma que, em muitos casos, vai demorar um mês a que tudo volte ao normal.
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Ao início da manhã, no Hospital de São João, também no Porto, os sindicatos reconheciam que ainda era cedo para tirar conclusões, mas o sindicalista Paulo Andrade, da Federação Nacional dos Médicos, fala numa greve muito participada.