O Grupo de Ativistas em Tratamento (GAT) vai reunir-se esta tarde com a Direção-Geral da Saúde para discutir medidas para prevenir o surto já diagnosticado em 123 doentes.
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As vacinas contra a Hepatite A devem ser concentradas num único local, em Lisboa, e alargadas a grupos de risco e ser dadas num único local. Esta é uma das propostas que o GAT leva para a reunião com a Direção-Geral da Saúde, esta tarde, que vai discutir medidas para prevenir o surto que já foi diagnosticado em 123 doentes, sobretudo na região de Lisboa e Vale do Tejo.
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O diretor-geral da Saúde, Francisco George, adianta ao jornal Público que a ideia é concentrar as vacinas e os medicamentos contra a hepatite A numa unidade de saúde familiar em Lisboa - um local que será definido na reunião desta tarde.
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O encontro junta o Infarmed, a ARS de Lisboa e Vale do Tejo, a ILGA e o GAT. Diogo Medina, do Grupo de Ativistas em Tratamento, vai defender, precisamente, a concentração das vacinas num único local.
Diogo Medina, que é o médico de saúde pública do GAT, propõe ainda que além dos familiares e profissionais em contacto com os doentes, que a vacinação seja alargada a pessoas que tiveram relações sexuais com os doentes há pelo menos 50 dias.