O alerta é do presidente da Sociedade Portuguesa de Doenças Infecciosas: Portugal vive um momento de viragem no tratamento da hepatite C e as políticas públicas não estão adaptadas à nova realidade.
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Saraiva da Cunha revela que, depois do tratamento inovador para todos, os hospitais começam a ser, agora, confrontados com os casos difíceis. Doentes com cirroses, muitos a precisarem de transplantes de fígado, que continuam em seguimento nos serviços de saúde.
O diretor do serviço de Doenças Infecciosas do Centro Hospitalar de Coimbra alerta, ainda, para uma realidade que é, para já, desconhecida: o número de reinfeções dos doentes já curados.
Em quase dois anos, iniciaram os tratamentos inovadores 9.314 doentes, 4.358 foram dados como curados.