O sindicato dos Guardas prisionais defende que a instalação de inibidores de sinal seria a forma mais eficaz de impedir drones de sobrevoar prisões.
Corpo do artigo
É preciso tomar medidas para impedir drones de sobrevoar estabelecimentos prisionais. O alerta é reiterado pelo sindicato dos guardas prisionais depois de um destes aparelhos pilotados à distância ter sido filmado por uma câmara de videovigilância a largar uma encomenda na cadeia de Custóias a meio da noite.
"O sistema de CCTV do Estabelecimento Prisional do Porto detetou, em tempo real (2.25 horas) um drone que deixou cair, no pátio da Ala A, um pacote de leite que trazia no seu interior três telemóveis, um carregador e uma bateria", revelou esta quarta-feira, em comunicado a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais. A encomenda foi de imediato apreendida pelos guardas.
Em declarações à TSF, o presidente do sindicato dos guardas prisionais, Jorge Alves considera que a situação está a ser desvalorizada pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais. Hoje as encomendas enviadas para as prisões contêm telemóveis, amanhã podem conter armas.
TSF\audio\2019\03\noticias\14\jorge_alves_1_armas
Os guardas prisionais estão autorizados a usar armas de borracha para abater os drones, mas não há pessoal suficiente nas torres de vigia.
TSF\audio\2019\03\noticias\14\jorge_alves_4_disparos
A solução pode passar por inibidores de sinal capazes de bloquear o controlo remoto dos aparelhos e também a rede de telemóveis, uma proposta que já foi feita mas não foi aceite.
TSF\audio\2019\03\noticias\14\jorge_alves_3_inibidores_tutela