Já eram poucas as dúvidas, porque os rumores estragaram boa parte da surpresa, mas agora há certezas: o Huawei Mate20 Pro é um muito sério candidato a telemóvel do ano.
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2018 é o ano em que a evolução dos equipamentos da Huawei atingiu um ponto tal, que na apresentação do Mate20 e do Mate20 Pro, a empresa conseguiu brincar com a Apple.
Imagine o cenário: alguém ficou sem bateria no telemóvel, no caso um iPhone Xs. Um problema? Sim, mas não há que recear pois o Mate20 Pro tem uma tecnologia que lhe permite carregar sem fios, não só a sua própria bateria, como a de outros equipamentos compatíveis.
A nova coqueluche da empresa chinesa foi apresentada esta terça-feira. Richard Yu, o CEO da empresa, claramente satisfeito com o produto que tem em mãos foi desfiando um sem-fim de características interessantes. O volume de novidades é de tal ordem que o Huawei Mate20 Pro é um seríssimo candidato a smartphone do ano.
As características são a prova disso.
Uma câmara fotográfica com três lentes, que é talvez a melhor do mercado, um processador octacore, o Kirin 980, rápido como poucos, mais eficiente que os concorrentes, diz a Huawei e com inteligência artificial integrada no chip. Vem ainda com Android 9, 6 GB de RAM, 128 GB de espaço de armazenamento e mais uma série de coisas, por exemplo, a aposta na Realidade Aumentada.
Outra novidade, um quase exclusivo: o leitor de impressões digitais desapareceu e é no próprio ecrã do telemóvel que se faz o reconhecimento do utilizador. A tecnologia tem sido criticada por ser lenta, mas a Huawei garante que não é esse o caso nestes telefones.
Com este Mate20 Pro, a Huawei distancia-se das outras marcas. São elas agora que têm de fazer melhor do que a fabricante chinesa. Um dos campos onde isso não vai ser fácil é na fotografia. Este telemóvel tem três lentes traseiras. Uma delas é capaz de fotografar muito próximo do alvo (a dois centímetros e meio) e em ultra-grande-angular para apanhar enormes paisagens. Depois há mais uma lente de 40MP - esta é a principal -, e por fim a terceira é capaz de fazer zoom ótico até três vezes.
A bateria é de 4200mAh e, de acordo com a Huawei, inclui uma tecnologia de carregamento a alta velocidade, que a eleva dos 0% aos 70% em meia hora. Meia hora!
Mas claro, nem tudo é bom. E um destaque negativo que se pode fazer ao Mate20 Pro está no formato encontrado para o cartão de memória. Também aqui a Huawei decidiu inovar e criou um novo tamanho/tipo de cartão de memória (chamou-lhe Huawei NM) que apesar de ser pequeno não só ainda não está à venda, como também ninguém sabe quanto é que vai custar. E, até ver, só a Huawei é que os vai fabricar.
Como já vem sendo habitual nos telemóveis de topo os lados do ecrã são arredondados, mas neste a moldura é ainda mais fina que o de uma série de concorrentes. Feitas as contas, 87% da frente do telefone é ecrã.
Em Portugal vai estar disponível em três cores (azul, preto e "twilight"). Para os mais impacientes, as pré-vendas já começaram, mas só a 1 de novembro é que chega às lojas.