Esta quinta-feira arranca no Porto o 12.º Congresso Português do AVC. A vice-presidente da Sociedade Portuguesa do AVC lembra sinais fundamentais.
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Apesar de o número de acidentes vasculares cerebrais ter vindo a diminuir em Portugal, Elsa Azevedo, vice-presidente da Sociedade Portuguesa do AVC, lembra que ainda há muito a fazer.
A hipertensão continua a ser um dos principais fatores de risco, mas também o tabaco, o consumo de sal, o colesterol e a diabetes. Elsa Azevedo lembra que o AVC continua a ser a principal causa de morte em Portugal.
A responsável da Sociedade Portuguesa do AVC considera que a prevenção essencial, mas também o tratar bem. Para isso, é essencial o doente chegar ao hospital nas primeiras horas a seguir ao AVC.
É essencial a população estar sensibilizada para conseguir identificar um AVC o mais rapidamente possível, defende Elsa Azevedo, que recorda três sinais fundamentais:
- de um momento para o outro deixar de conseguir falar bem
- desvio da face (ficar com a boca ao lado)
- perder força num dos lados do corpo
A vice-presidente da Sociedade Portuguesa do AVC lembra que se for identificado qualquer um destes sinais, o doente ou o acompanhante deve ligar de imediato para o 112.
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O risco vascular em Portugal, as consequências do envelhecimento no nosso país, as vantagens da Telemedicina e o problema da falta de acesso na reabilitação pós-AVC são alguns dos assuntos que vão estar em debate no 12.º Congresso Português do AVC.
O congresso decorre nos dias 1, 2 e 3 de fevereiro, no Hotel Sheraton no Porto. No sábado, às 15h30, haverá uma sessão de informação gratuita dirigida à população.