A maioria dos hospitais e centros de saúde tiveram de remarcar as consultas e cirurgias programadas para estes três dias.
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Pelo menos dois meses deve ser o tempo necessário para que os hospitais recuperem do impacto da greve dos médicos e da tolerância de ponto de sexta-feira.
É o que assumem ao jornal Público as administrações de três centros hospitalares - São João, no Porto, Universitário de Coimbra e Amadora-Sintra.
No caso do São João, o presidente da administração admite mesmo que possa demorar mais - até três meses. À TSF, o hospital desmente esta informação.
Na maior parte dos hospitais e centros de saúde, as consultas e cirurgias programadas tiveram de ser remarcadas. Os médicos protestam contra a falta de acordo com o governo em diversos assuntos.
Entre eles, a redução do número de utentes por médico de família ou a diminuição do número de horas em urgência.
É a primeira greve desde que Adalberto Campos Fernandes ocupa o lugar de ministro da Saúde. É convocada pelos dois sindicatos - independente e federação nacional dos médicos que, na terça-feira, entregaram uma carta a pedir a intervenção do primeiro-ministro, um apelo subscrito pelo bastonário, Miguel Guimarães.
Os sindicatos agendaram um primeiro balanço para as 11h, mas, ao longo da manhã, os repórteres da TSF vão estar no terreno para tentar avaliar o impacto destas primeiras horas de greve.