
U.N. climate chief Patricia Espinosa (2nd L) Morocco's Foreign Minister Salaheddine Mezouar (C) and Council of Europe Goodwill Ambassador Bianca Jagger (2nd R) are pictured at the UN World Climate Change Conference 2016 (COP22) in Marrakech Morocco November 17 2016. REUTERS/Stringer FOR EDITORIAL USE ONLY. NO RESALES. NO ARCHIVES
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A reunião em Marraquexe, deveria terminar esta sexta-feira. Mas a proposta de declaração final, conhecida durante a madrugada remete para trabalho extraordinário das delegações.
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Se o objetivo era traçar um caminho para aprofundar o Acordo de Paris, então a conferência de Marraquexe está à beira do fiasco.
Na madrugada de sexta-feira, as delegações receberam uma nova proposta de documento final, que fica longe desse caminho, e até de garantir o financiamento necessário para aplicar as medidas de redução das emissões, até 2018.
E por isso, Francisco Ferreira, o presidente da ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável, explicou na TSF, que o "impasse", poderá levar a um prolongamento da conferência "até amanhã, pelo menos".
Falando a partir de Marrocos, onde participa nos trabalhos desta conferência das Nações Unidas, Francisco Ferreira contou, na Manhã TSF que "são necessários 100 milhões de Euros para este plano", e está-se "muito longe desses valores".
O investigador e presidente da associação Zero, confirmou ainda que o facto da eleição de Donald Trump, como presidente dos Estados Unidos, ter acontecido no inicio da conferência, atormentou os trabalhos.
Mesmo que o Secretário de Estado John Kerry, tenha garantido, num logo discurso que os países não podem dar passos atrás, e que o novo presidente americano, terá um discurso diferente, quando estiver em funções.