O Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) realiza pelo terceiro ano consecutivo praxes não humilhantes.
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Começou hoje a primeira fase de candidaturas ao ensino superior, em dges.mec.pt, tudo é feito na internet e no final 50 mil estudantes serão colocados no estabelecimento de ensino que escolheram e para o qual tiveram nota.
Daqui a um mês e meio, quando tratarem da matrícula nas faculdades, os novos alunos são logo confrontados com as praxes dos estudantes mais velhos. As praxes que começam a ter novas abordagens da parte das instituições de ensino superior, é por isso que a Pró-Reitora do ISCTE, Susana Carvalhosa, fala antes em atividades de integração e receção aos novos estudantes.
"Durante uma semana (antigos e novos alunos) trabalham em conjunto para desenvolverem as competências necessárias para iniciarem o seu percurso de sucesso no ensino superior. Privilegiamos a criatividade, o trabalho em equipa, o empreendedorismo e a ética", explica Susana Carvalhosa.
São cinco os temas propostos aos caloiros. E, este ano já é a terceira edição desta praxe diferente.
No ISCTE, "os novos estudantes são agrupados em equipas de cinco elementos, um por cada licenciatura, com o auxilio de um mentor", que é um estudante mais velho. Assim, dentro do ISCTE há alunos mentores em vez de veteranos.
Mesmo assim Susana Carvalhosa reconhece que se fazem praxes aos caloiros do ISCTE fora do recinto escolar e admite que conversou "com a comissão de praxe no sentido de os sensibilizar para o tipo de atividades que desenvolvem e que não humilhem os colegas".
A Pró-Reitora do ISCTE, Susana Carvalhosa, recebeu com agrado a recente carta anti praxe, assinada por várias personalidades da vida portuguesa, mas adianta que as preocupações levantadas no texto da carta já são seguidas no ISCTE.