
Bruno Pires
O ministro da Defesa garante que outras seis instalações vão também ser equipadas com videovigilância e já definiu uma "norma única para manuseamento e transporte de material militar".
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Azeredo Lopes anunciou, esta sexta-feira, que já foram instalados sistemas de videovigilância em 12 unidades do Exército, com um impacto financeiro de 471 mil euros, e que, até ao final do ano, está prevista a instalação noutras seis unidades, com um custo de 271 mil euros.
Questionado sobre as medidas adotadas pelo executivo depois do episódio do desaparecimento e recente aparecimento de material militar, o ministro da Defesa começou por sublinhar que as intervenções visaram, "do ponto de vista político, garantir medidas corretivas que fossem eficientes" e "nada tinham, nem nunca tiveram nada a ver, com a capacidade do ministro descobrir culpados ou interferir na investigação criminal".
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"Coisa que infelizmente muitos não perceberam ou não quiseram perceber", lamentou.
Azeredo Lopes detalhou que, no setor das infraestruturas, no Exército, foram realizadas três intervenções no campo militar de Santa Margarida - para onde foi deslocado parte do material que se encontrava nos paióis de Tancos, já desativado - uma despesa avaliada em 922 mil euros.
Na Marinha, o reforço das condições de segurança, terá um impacto financeiro de 1,53 milhões de euros e ainda se aguarda o levantamento feito pela Força Aérea.
O ministro disse ter pronta uma"norma única" para manuseamento e transporte de material, comum aos três ramos, e que a primeira fase de um sistema de informação único "estará concluída até final de março de 2018".