Um estudo realizado em Nova Iorque mostra que o risco de autismo em crianças é de mais 25%.
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Ou seja, as crianças que vivem em zonas próximas das que recebem pesticidas, difundidos através de aviões, vão nascer com 25% mais de hipóteses de terem autismo.
A equipa liderada por Steven Hicks, da Universidade Penn State, encontrou outra consequência no mesmo estudo, e com a mesma origem: o aumento do risco de atraso no desenvolvimento mental dessas crianças.
Segundo os autores, todos os anos, desde 2003, são lançados pesticidas em zonas do estado de Nova Iorque para combater os mosquitos que transmitem o vírus da encefalite equina.
Os cientistas defendem que a dispersão aérea é muito mais prejudicial do que por exemplo a dispersão manual.
As conclusões foram apresentadas no Encontro das Sociedades Académicas Pediátricas, em Baltimore.
Não é a primeira vez a ciência liga pesticidas ao aumento do risco de autismo.