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Empresa mantém que tem todas as condições para receber o lixo vindo de Itália e depositá-lo em Setúbal. Ministério vai continuar a analisar o caso.
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A Inspeção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) recebeu esta sexta-feira as análises ao lixo vindo de Itália que tem sido depositado em Setúbal. O caso tem sido notícia porque há dúvidas sobre se o aterro tem capacidade para depositar estes resíduos.
No final de novembro a IGAMAOT, dependente do Ministério do Ambiente, notificou a empresa Citri (Centro Integrado de Tratamentos de Resíduos Industriais) para enviar um relatório com novas análises, depois de os resultados das análises laboratoriais às amostras recolhidas pela IGAMAOT terem apontado "para eventuais irregularidades" no parâmetro Carbono Orgânico Dissolvido (um indicador que o governo garante que não é perigoso).
A empresa tinha 5 dias para responder, prazo que foi cumprido. Fonte oficial do ministério confirmou que os documentos chegaram esta sexta-feira, mas para já o governo não comenta mais nada pois vai continuar a analisar o caso.
Fonte da Citri contactada pela TSF garantiu ainda que a empresa mantém que tem todas as condições para receber e tratar as várias toneladas de lixo que têm chegado de Itália para serem colocadas num aterro em Setúbal.
Enquanto não ficarem esclarecidas todas as dúvidas, a Citri continuará a ter de reter os resíduos e não os depositar no aterro.