O ministro da Saúde promete para 2016 o alargamento dos rastreios oncológicos.
Corpo do artigo
Adalberto Campos Fernandes sublinhou que Lisboa e Velo do Tejo tem sido uma região "fortemente penalizada", nos últimos anos.
O ministro da Saúde afastou, mais uma vez, a ideia de que o Serviço Nacional de Saúde esteja numa situação de "falência", defendendo que o problema é sobretudo de organização. Essa é na opinião do ministro " a maior debilidade com que o país se defronta".
Adalberto Campos Fernandes esteve esta manhã ao lado de Marcelo Rebelo de Sousa, a comemorar os 75 anos da Liga Portuguesa Contra o Cancro, e ouviu o presidente dar-lhe local de destaque, num pacto para a Saúde.
Na sessão, o presidente da República anunciou que vai agraciar a Liga Portuguesa Contra o Cancro com a Ordem do Infante D. Henrique, sublinhando o serviço prestado por esta instituição.
Por seu lado, a Liga decidiu criar um prémio para distinguir quem se destaca no combate ao cancro tendo anunciado que a primeira edição vai ter o nome de Sobrinho Simões.
O médico e investigador, também presente na sessão, disse que embora tenha disparado o número o de cancros, com cerca de 50 a 60 mil novos casos, por ano; o número de mortes oncológicas está "estacionado e a descer".
Sobrinho Simões sublinhou que existe margem para "prevenir e tratar" mas deixou um alerta ao ministro da Saúde, lembrando que o custo médio dos medicamentos contra o cancro subiu 9,8%, no ano passado.