Nos 60 anos do Instituto Português do Sangue, o Presidente da República elogiou uma instituição "essencial" para as pessoas e criticou dúvidas, "na maioria, injustas" em torno da instituição.
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O Presidente da República apelou aos portugueses que continuem a doar sangue. No aniversário do Instituto Português do Sangue (IPS) em Lisboa, esta sexta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que o instituto é essencial para as pessoas e defendeu que a generalidade dos portugueses deve continuar.
Criado em 1958, o Instituto Português do Sangue cumpre, para Marcelo Rebelo de Sousa, 60 anos ao serviço dos portugueses, assentes numa generosidade cada vez mais necessária.
"O Presidente da República exorta todos, sem exceção, a prosseguirem o seu notável exemplo solidário", disse.
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De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, a causa do Sangue é agora, mais do que nunca, uma causa nacional que merece atenção, apesar das dúvidas e desconfianças em torno da instituição.
"Porque a sofisticação científica e tecnológica, o jogo dos interesses económicos e sociais e as nuvens suscitadas sobre intervenções ou movimentações neste domínio provocaram reticências ou especulações, na sua maioria esmagadora, injustas mas que nem sempre ajudaram à indispensável confiança coletiva", disse o presidente.
Na opinião de Marcelo Rebelo de Sousa, o Instituto Português do Sangue soube fazer face a estas dúvidas e, por isso, é a instituição, mais antiga do que o próprio Serviço Nacional de Saúde, é agraciada em Belém.
Também o Governo, representado pelo ministro da Saúde, atribuiu a medalha de ouro ao IPS, no dia em se assinala mais um aniversário da instituição.