Uma equipa do Instituto Hidrográfico está a estudar o rio para fazer uma carta náutica e colocar balizas a assinalar o canal navegável. O objetivo passa por ter mais turismo e barcos a navegar.
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Ali não há rede de telemóvel e a internet funciona de modo intermitente e com grande dificuldade. É o verdadeiro Interior. No Pomarão, no concelho de Mértola, desde há algum tempo que todos os dias uma brigada do Instituto Hidrográfico da Marinha vai de lancha para o Rio Guadiana.
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O capitão de fragata António Peiriço revela que o objetivo principal no estudo que andam a fazer é tornar o rio navegável em segurança:" Existe alguma navegação de pessoas que conhecem o rio mas a segurança é relativa porque não se conhecem os limites navegáveis".
Este levantamento topo-hidrográfico está a ser feito numa área de 13 quilómetros, desde Alcoutim até ao Pomarão.
Na brigada estão oito pessoas, cada uma com funções diferentes. A tenente Catarina Nunes explica que o equipamento usado é de alta resolução." Nós, brigada hidrográfica, vemos como é que está o fundo, como é que são as profundidades em toda a sua extensão", esclarece. "É um sistema de multifeixes que tem 400 sondas por impulso", acrescenta.
Depois deste levantamento serão estudados também os sedimentos do Rio, irá fazer-se uma carta náutica e posteriormente assinalado o canal para que os barcos saibam onde podem passar em segurança.
Como o projeto envolve também Espanha, esta equipa está igualmente a fazer o levantamento dos cais de acostagem nas duas margens. Assim, irá "permitir desenvolver as atividades recreativas e turísticas" num rio onde proximamente será mais fácil navegar em segurança. atividades recreativas e turísticas "num rio onde proximamente será mais fácil navegar em segurança.