O gabinete de Tiago Brandão Rodrigues garante que a análise feita à capacidade de resposta do ensino público é "segura e rigorosa". E reafirma que há lugar para todos os alunos abrangidos.
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Em comunicado, o Ministério da Educação recorda que a análise que fez, teve a concordância dos diretores das escolas públicas, garantindo que, nesse exames, todos os fatores foram considerados.
O governo assegura que analisou todos os tipos de turmas, incluindo as do "ensino regular e profissional", e, por isso, o estudo avalia a "capacidade real dos estabelecimentos de ensino público".
Esse levantamento foi "escrutinado e devidamente validado pelos delegados regionais de Educação" e por "cerca de 100 diretores de escolas públicas". O ministério escreve também que "foram ainda recolhidas informações sobre as condições dos edifícios e a capacidade de resposta da rede de transportes."
Deste modo, o gabinete de Tiago Brandão Rodrigues considera que "a avaliação final da rede é segura e rigorosa e há, de facto, oferta suficiente de estabelecimentos de ensino públicos para receber todos os alunos considerados".
As câmaras municipais e os colégios privados com contratos de associação duvidam que as escolas públicas tenham vagas que chegue para acolher todos os alunos que ficam sem financiamento.
Mas, numa nota emitida esta quinta-feira de manhã, o Ministério da Educação reafirma que não há motivos para duvidar.
Os jornais Público e Diário de Notícias escrevem que as câmaras e as escolas em causa, na contestação que fazem à análise da rede escolar, que esteve na base da decisão do ministério, apontam falhas ao modo como foi calculada a lotação das escolas públicas.
Indicam, por exemplo, o facto de não terem sido consideradas as turmas do ensino profissional e também falhas quanto à localização das escolas do Estado e na avaliação da rede de transportes públicos.
A câmara municipal de Vila Nova de Famalicão já pediu explicações á tutela e também Leiria já esteve reunida com diretores de agrupamentos escolares.