Ministro garante que condições de descarga estão a ser verificadas. Autarca de Abrantes diz que problema não começou no concelho e não quer que " a culpa morra solteira".
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O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, considera que é especulação dizer que a poluição no rio Tejo teve origem numa descarga ilegal na ETAR de Abrantes.
Matos Fernandes sublinhou esta sexta-feira, em Montalegre, que é preciso esperar pelos resultados das análises feitas à água, que devem estar prontos dentro de dez dias.
O ministro sublinhou que todas as circunstâncias estão a ser verificadas: "Fomos a todas as ETARs (...) para podermos perceber como é que são as condições de descarga neste momento".
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O ministro do Ambiente estará em Abrantes, esta sexta-feira, para avaliar no terreno a situação no rio Tejo. João Pedro Matos Fernandes considera que o rio está a atingir um ponto de saturação e que é preciso estudar medidas para resolver o problema.
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Esta sexta-feira, no Fórum TSF, a presidente da Câmara Municipal de Abrantes, afirmou que o problema do Tejo em Abrantes decorria de descargas ilegais nas águas do rio. Maria do Céu Albuquerque espera ver responsabilidades apuradas, para que "a culpa não morra solteira".
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A autarca de Abrantes considera que os problemas no Tejo são sistemáticos e que não têm origem em Abrantes.
"Este não é um problema criado no concelho de Abrantes. A água, quando chega ao nosso território, já está castanha e já apresenta formação de espuma", afirmou Maria do Céu Albuquerque.