Ministro reconhece "circunstâncias sensíveis" em torno da nomeação do novo diretor da PJM
Ministro da Defesa destacou "aptidão e experiência profissional" do novo diretor-geral da Polícia Judiciária Militar.
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O ministro Azeredo Lopes admitiu esta terça-feira as "circunstâncias sensíveis" que levaram ao afastamento de Luís Vieira , em prisão preventiva na sequência do caso que investiga o furto de Tancos, e consequente escolha de um novo diretor-geral da Polícia Judiciária Militar (PJM).
Luís Vieira, "cuja presunção de inocência não se belisca, não dispunha das condições factuais e objetivas para desempenhar as funções para as quais foi designado", disse o ministro da Defesa na cerimónia de tomada de posse de Paulo Manuel José Isabel como novo diretor-geral da PJM,
Fica assim, diz, assegurada "a normalidade e a estabilidade inerentes ao regular funcionamento desta instituição".
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Lido o despacho de nomeação que refere "aptidão e experiência profissional", para além de um "perfil pessoal e profissional" adequado, Azeredo Lopes lembrou que Paulo Isabel vai enfrentar "circunstâncias exigentes".
"Fá-lo, estou certo, com grande coragem e sentido de missão", acrescentou.