Estudantes de mais de 20 cidades manifestaram-se para exigir dos políticos ações contra as alterações climáticas.
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Em Oliveira do Hospital, onde está a primeira escola secundária que aboliu, por completo, as garrafas de plástico há semanas, os alunos aderiram em massa à paralisação geral marcada para esta sexta-feira. Em manifestação rumaram à autarquia local, na tentativa de fazer chegar mais longe a sua voz de protesto e as suas mensagens.
"Não existe plano B porque não existe planeta B" pode ler-se num dos cartazes dos alunos de Oliveira do Hospital. A adesão superou as expectativas, mas não foi total.
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Na origem da adesão à grave está o cansaço. Os jovens estão fartos de conversa e de poucas ações, sobretudo dos políticos.
Oliveira do Hospital começa a marcar posição nas questões ambientais. Foi na Secundária local que se deixou de beber água por garrafas de plástico. Rita Tavares encabeçou a manifestação ao lado de Bárbara Serra, porque uma fala mais da parte humanitária e a outra junta a questão política, explicam.
O salão nobre da Câmara de Oliveira do Hospital encheu-se de jovens. A Câmara, contam, pode ser o trampolim para chegarem mais longe.
José Carlos Alexandrino, o presidente, explica o que o levou a abrir as portas do município: "porque a câmara tem um papel ativo nesta mudança de mentalidade que devemos fazer. Todos juntos conseguimos, porque a soma das partes faz o todo. Sinto muito orgulho pela sua tomada de posição".
Um presidente de Câmara orgulhoso da posição tomada pelos alunos, que juntos, dizem eles, vão fazer a diferença.