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Depois de chegar a Marte, os astronautas da NASA ficarão no planeta.
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Marte não será como a Lua - os planos da NASA, divulgados num documento de 36 páginas com os detalhes da "Journey to Mars" ("Jornada para Marte"), passam por ficar no planeta.
O documento inclui também o que é preciso alcançar até que esse objetivo seja alcançado: há questões relacionadas com as radiações ou os efeitos da microgravidade que têm de ser resolvidos.
"Os astronautas que viajarem para Marte poderão passar até três anos no espaço, onde a radiação é elevada e, portanto, são maiores os riscos de contraírem cancro, de perder densidade óssea ou de sofrer problemas imunológicos", segundo o texto.
Charles Bolden, administrador da NASA, diz, numa nota que acompanha o documento, que a agência espacial norte-americana está "mais perto do que nunca de enviar astronautas para Marte"
O documento, que fala num documento para as "próximas décadas", refere três etapas: a primeira, já em marcha, inclui por exemplo a necessidade de cultivar alimentos ou reciclar a água na Estação Espacial Internacional. A segunda, a começar em 2018, implicará o lançamento da Orion para testes. A última pressupõe viver e trabalhar em Marte.
A NASA elaborou e divulgou o documento durante as audiências no Congresso dos EUA sobre o orçamento para a exploração extraterrestre.