Francisca Van Dunem não faz balanço do mandato de Joana Marques Vidal por saber que a escolha é uma continuação do que tem sido feito.
Corpo do artigo
A ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, falou sobre a escolha da nova procuradora-geral da República, Lucília Gago, e garantiu que se chegou a este nome "através da indagação do conjunto de pessoas da área criminal e que tivessem proximidade com a PGR".
A governante salienta que está em causa uma "continuidade do trabalho" feito até aqui por Joana Marques Vidal, tendo em conta que "a pessoa indigitada pode ter no seu programa áreas próprias" mas que não está em causa a continuidade do que tem sido feito na justiça.
Na conferência "Combate à corrupção - Perspetivas de futuro", onde está também Joana Marques Vidal, a ministra assegurou que foi tido em conta o facto "de se tratar de uma magistrada altamente capaz e com uma experiência transversal na área criminal".
"Acho que é um sinónimo de que existem hoje no Ministério Público pessoas que têm percursos abertos e com várias valências, o que lhes permitem executar adequadamente estas funções", realçou ainda Van Dunem.
Numa altura em que o mandato de Joana Marques Vidal chega ao fim, a ministra da Justiça recusa-se a fazer um balanço de mandato, já que esta ideia está "fora de causa no contexto da sucessão".