Ainda espera o visto do Tribunal de Contas, mas o presidente do IPO avança na TSF que a nova unidade vai estar a funcionar daqui a 6 meses.
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Trinta anos depois da abertura, a Unidade de Transplantes de Medula Óssea do Instituto de Oncologia de Lisboa faz cerca de uma centena de transplantes por ano.
Tem sete quartos de isolamento, mas apenas uma casa de banho, comum a todos eles. A lista de espera tem cerca de 40 pessoas, muitas delas já encontraram um dador, mas não podem ser transplantadas por falta de capacidade do serviço.
Quem o assume é o presidente do IPO. Francisco Ramos diz que o instituto já tem "dois, três meses de tempo de espera por falta de instalações, uma situação que consideramos inaceitável".
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Com a nova unidade, o IPO conta acabar com esse tempo de espera e "praticamente duplicar" o número anual de transplantes.
"Estamos a falar de 12 quartos individuais (...), naturalmente com instalação sanitária", garante Francisco Ramos, o que vai proporcionar aos doentes outras condições de conforto e tratamento.
A equipa de enfermagem também vai ser reforçada. O responsável assegura que "estão conseguidas as autorizações" para contratar 10 a 12 enfermeiros a mais.
Só faltam mesmo as obras. Mas Francisco Ramos diz na TSF que até isso já está a ser tratado. Está a ser feito o estaleiro, estão a ser "demolidas já algumas coisas, para que depois se possa construir aquilo que tem que ser feito".
O novo serviço vai custar um milhão de euros e espera poder contar com a receita da Agenda Solidária 2018. A Agenda chega amanhã às livrarias. Em 2016, rendeu 50 mil euros ao Serviço de Pediatria do IPO.