No futuro, saber programação informática, vai ser tão importante como saber inglês. Desde 2015 que a Academia do Código cria ferramentas e oportunidades, para tornar o futuro mais próximo.
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No fim da crise do início desta década, havia 150 mil pessoas com menos de 30 anos sem emprego. E as empresas procuravam 15 mil profissionais com competências de programação.
A Academia do Código surgiu como uma forma de ajudar a corrigir este desfasamento, do mercado de trabalho, dando competências necessárias a quem as não tinha.
Desde então, organizou bootcamps onde formou gratuitamente quase 400 pessoas e João Magalhães, um dos fundadores, garante que 96% conseguiram imediatamente emprego.
A empresa, que ainda se considera uma startup, desenvolve várias ferramentas que permite esta formação intensiva e outras, que disponibiliza às escolas do Ensino Básico, e que está a testar em Lisboa nos últimos anos.
Este ano a Academia do Código quer alargar a todo o país o programa e está a receber candidaturas de escolas. O objetivo é dar às crianças, entre os 6 e os 12 anos, "as ferramentas que a maioria dos adultos não tem".
Para isso são entregues ferramentas (software) que "os professores podem usar na sala de aula, uma hora por semana". João Magalhães admite que o projeto possa "chegar, neste ano letivo, a cerca de 100 mil crianças".
As parcerias com cerca de 50 empresas permitem manter estas formações, gratuitas.
Os interessados devem procurar informações na página da Academia do Código . No projeto destinado às escolas, também estão disponíveis informações na Direção Geral de Educação.
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