
O primeiro-ministro, António Costa (3D) preside à posse de Luís Neves (C) como diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) esta manhã em cerimónia no Ministério da Justiça, 18 de junho de 2018, em Lisboa. TIAGO PETINGA/LUSA
Tiago Petinga/Lusa
O reforço dos recursos humanos foi uma das notas da intervenção de Luís Neves, o novo diretor nacional da Polícia Judiciária. Combate ao tráfico de droga e crimes violentos estão entre as prioridades.
Corpo do artigo
Luís Neves substitui, a partir desta segunda-feira, Almeida Rodrigues, que pediu para não ser reconduzido no cargo de diretor da Polícia Judiciária.
O novo responsável pela PJ prometeu "reforçar a dotação de recursos humanos e tecnológicos" desta polícia para o cumprimento das "tarefas indispensáveis" da sua missão e indicou como "especiais preocupações" o terrorismo, a corrupção, a cibercriminalidade, a criminalidade violenta em geral e os chamados "crimes de ódio", além do combate ao tráfico de droga e aos crimes contra as pessoas.
"A estrutura orgânica e funcional da PJ deve estar agilizada e preparada para qualquer cenário, a todo o momento", sublinhou o novo diretor nacional da PJ, que disse ainda "apostar claramente numa estratégia de proatividade e antecipação", através da "recolha, tratamento, análise e difusão de informação".
Na cerimónia de posse, a ministra da Justiça colocou como objetivos: o reforço da capacidade de ação da PJ, a modernização de meios e a coesão dos seus profissionais, vincando que "no barómetro da confiança", a PJ "continua a ser das instituições em que os cidadãos mais repousam".
Francisca Van Dunem elogiou o trabalho da direção cessante e descreveu o novo responsável pela Polícia Judiciária como "um homem que fez a vida e que tem um passado brilhante na PJ".