São cada vez mais as companhias aéreas a suspender voos, como a mexicana Aeromexico, a brasileira Gol, a Aerolineas Argentinas, Copa Airlines do Panamá ou a indiana Jet Airways.
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O número de países e companhias aéreas a bloquear o tipo de avião da Boeing que caiu no fim de semana não pára de crescer. A análise das caixas negras pode ser determinante para o futuro da construtora aeronáutica americana. Mas, entretanto, são já muitos os países que suspenderam a utilização do 737 Max 8.
Primeiro foi a vez da China, Mongólia e Indonésia suspenderem todos os voos com aparelhos Boeing 737 Max. Seguiu-se o regulador da aviação civil de Singapura, que proibiu todos os aviões deste modelo de sobrevoarem o território.
Uma decisão grave para a Boeing, uma vez que o aeroporto de Changi, em Singapura, é o sexto mais movimentado do mundo, um dos mais importantes do sudeste asiático e uma ligação essencial para voos de e para os Estados Unidos e Europa.
Omã, Coreia do Sul, Malásia e Austrália também baniram temporariamente a entrada deste modelo no espaço aéreo.
Voos suspensos
Seguiu-se o Reino Unido, um porta-voz da Autoridade de Aviação Civil afirmou que "uma vez que não há informação suficiente da caixa negra, esta é uma medida de precaução para impedir a chegada, partida ou sobrevoo de espaço aéreo britânico". E, por fim, a Alemanha tomou a mesma decisão.
Já a Autoridade de Aviação Civil da Noruega disse estar em contacto permanente com a Agência Europeia de Segurança Aérea para avaliar a situação.
E o senador republicano Mitt Romney pediu esta terça-feira à Agência Federal de Aviação Norte-Americana para também suspender o Boeing 737 Max 8 no espaço aéreo dos Estados Unidos.
Além destes países, são cada vez mais as companhias aéreas a suspender voos, como a mexicana Aeromexico, a brasileira Gol, a Aerolineas Argentinas, Copa Airlines do Panamá ou a indiana Jet Airways.