No Dia Mundial do Cancro do Colón, a TSF percorre as imagens e experiências da terra do sol nascente com um doente oncológico. Rui Vieira confessa que não fez o rastreio mas sabe que fazer a colonoscopia pode salvar vidas.
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Rui Vieira é um sobrevivente de cancro do colón, passou por alguns sustos, e resolveu celebrar as marcas dos dias andados.
Aprender japonês foi uma escolha ditada pela doença: tinha de encontrar pontos de fuga que impulsionassem a vontade de viver. Por estes dias, visitou finalmente o Japão. Confessa, com um orgulho tímido, que treinou as palavras estudadas e que a linguagem, embora limitada, lhe mereceu um louvor da guia turística.
Em Portugal, o cancro do colón é um dos mais frequentes. Rui Vieira não fez um rastreio mas sublinha que uma colonoscopia, feita atempadamente, pode salvar vidas.
Rui Vieira tem agora 60 anos, ultrapassou os sustos da doença e fala em duas fases da vida: o antes, em que era obcecado por números (era bancário), e o depois, em que passou a privilegiar as pessoas.
O Japão, diz, condensa tudo isto: um país devastado pela guerra que se recuperou, exibindo orgulhosamente as marcas. No Japão, a Terra do Sol Nascente, as sakuras, as flores de cerejeira, representam a beleza efémera.