Lisboa recebe, mais uma vez, o Congresso Ibérico de Geografia. Os problemas e os desafios para a Península Ibérica estão em discussão, mas e o futuro? Passa por cidades inteligentes?
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A décima sexta edição do Colóquio Ibérico de Geografia convida nos próximos três dias especialistas portugueses e espanhóis a discutir quais são os principais problemas e desafios da Península Ibérica.
Eduarda Marques da Costa, membro da Comissão organizadora do colóquio e professora do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, afirma que a Geografia desempenha um papel decisivo no ordenamento do território.
Por isso, acredita que esta área é capaz de encontrar a solução para alguns dos problemas que se manifestam no dia-a-dia, como "as alterações demográficas, o problemas dos transportes, as questões urbanas, ou até mesmo as migrações".
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Numa semana em que Lisboa é o palco para o mais conhecido congresso tecnológico, a Web Summit 2018, Eduarda Marques da Costa refere que o futuro passa por desenvolver "cidades inteligentes".
"Nós podemos ter cidades inteligentes ao serviço do idoso, podemos ter cidades inteligentes ao serviço das populações mais jovens ou dos empresários. É preciso pensar num território que pode tirar partido das tecnologias de informação, mas para a equidade, para estar ao serviço do cidadão", acrescenta.
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