A poucas horas da abertura do ano judicial, o Sindicato dos Oficiais de Justiça anunciou esta quinta-feira que vai realizar uma greve entre as 00h de 31 de janeiro e as 24h de 2 de fevereiro.
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Os Oficiais de Justiça argumentam que "o Ministério da Justiça, independentemente dos seus titulares, não tem respondido atempada e adequadamente aos problemas que lhe têm sido submetidos" devido a "falta de vontade política, que se traduz também numa eventual falta de vontade financeira, que não indisponibilidade".
Os oficiais de justiça dizem estar "desprovidos de condições", e afirmam que "não podem e não querem continuar a constituir, no prisma dos Ministérios da Justiça e das Finanças, o elo mais fraco das cogitações do Governo.
"O tratamento equitativo e respeito por todos, respeitando a diferença, é a via a seguir", defende o sindicato.
Entre as reivindicações dos oficiais de justiça estão: "Contagem do tempo em que a carreira esteve congelada, para efeitos de alteração da posição remuneratória; Regime de Aposentação justo, reconhecendo as exigência da carreira; Compensação pelas exigências decorrentes da especialização dos tribunais, cumprindo, assim, o primado da justiça e equidade, dentro do sistema de Justiça; Formação Contínua, nos termos da lei; Revisão e valorização do estatuto socioprofissional; Colocação a Concurso para Promoção, dos lugares vagos; Abertura de Concurso para Ingresso de Oficiais de Justiça".