
Miguel Pereira/Global Imagens
A Procuradora Geral da República não quer adiantar se vai prolongar o prazo da investigação da Operação Marquês, mas não exclui essa possibilidade.
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A data determinada para o despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) para acusar ou arquivar o caso é daqui por uma semana, a 17 de março.
No entanto, esta semana surgiram novos arguidos, o que pode atrasar o processo. Questionada sobre se vai dar mais tempo aos procuradores se eles o pedirem para investigarem o caso, Joana Marques Vidal diz que "a resposta será dada de acordo com o que está previsto na lei".
Declarações de Joana Marques Vidal à margem de uma visita esta manhã à comarca de Faro.
Ontem, o bastonário da Ordem dos Advogados afirmou que eventuais atrasos na investigação da "Operação Marquês" iriam provocar "muitas incompreensões", deixando na sociedade uma sensação de "especulação e descredibilização".
"Espero bem que não, espero que se conclua. Que exista ou não exista acusação, mas que se conclua", disse Guilherme Figueiredo.
Dois anos após o início do inquérito, que a 20 de novembro de 2014 produziu as primeiras detenções, a investigação do Ministério Público continua sem que exista acusação ou arquivamento.