Preocupado com o impacto do adiamento de cirurgias devido à greve dos enfermeiros, o bastonário dos Médicos apela ao bom senso nos serviços mínimos e defende que, além dos casos prioritários, também as crianças merecem atenção.
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"Sendo os casos prioritários aqueles que devem merecer uma parte grande do nosso foco, nós não nos podemos esquecer de todos os outros casos, um é o caso das crianças", defende o bastonário da Ordem dos Médicos.
Miguel Guimarães esteve reunido, esta segunda-feira, com os diretores clínicos dos hospitais e afirmou que o adiamento de cirurgias em crianças é uma das preocupações - não porque se tratem de urgências, mas pelo impacto que pode ter na vida dos mais novos.
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"As crianças têm sido as mais adiadas, porque não são casos clinicamente graves, o que é bom porque não há muitas crianças com tumores e coisas assim", conta o bastonário. Mas há outras circunstâncias que merecem atenção, defende: "Muitas vezes os pais preparam a cirurgia para que não haja um grande impacto naquilo que é a escola, aproveitando as férias e outras coisas e esses adiamentos podem ter impacto na vida escolar das crianças".