OSCOT: Houve falha de segurança e é preciso rever planos do aeroporto de Lisboa

Gonçalo Villaverde / Global Imagens
António Nunes, presidente do Observatório de Segurança Criminalidade Organizada e Terrorismo considera que a responsabilidade cabe à ANA - Aeroportos de Portugal.
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"A entidade gestora do aeroporto tem que acompanhar de forma diferente a transição dos passageiros, especialmente em voos de risco". Ou seja, na opinião de António Nunes, esses voos devem ter maior vigilância
O presidente do Observatório sublinha que "houve uma situação que não é a primeira vez que acontece no aeroporto de Lisboa", por esse motivo considera" que os protocolos e o plano de segurança devem ser revistos" e acompanhados por peritos de entidades externas ao aeroporto". "Não se pode olhar para aspetos economicistas", avisa.
Na opinião do presidente do OSCOT, só atuando na prevenção é possível afastar situações deste género.
Neste caso, não foi um ato terrorista, embora Portugal não esteja livre de ameaças. "É um país europeu, ibérico, que te participado em todas as ações que têm a ver com o controle destes movimentos [terroristas]".
"Esperemos que não", diz António Nunes, "mas o País pode vir a ser um alvo mais cedo ou mais tarde".