Dezenas de organizações não-governamentais, incluindo várias portuguesas, iniciaram a mobilização dos cidadãos para que seja banido o glifosato, usado sobretudo em herbicidas.
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Na recolha de um milhão assinaturas estão envolvidos 15 Países da União Europeia, entre eles Portugal. As iniciativas de cidadania obrigam a Comissão Europeia a propor legislação sobre a matéria em causa embora não possam forçar o resultado final.
Alexandra Azevedo, da Quercus, explica que esta é uma forma de pressão para a Comissão Europeia tomar uma decisão sobre o glifosato até final deste ano. "O que os cidadãos pedem é que haja mais transparência no processo de reavaliação do glifosato, que ainda não está fechado", disse à TSF.
Em Portugal, o glifosato é usado sobretudo em herbicidas e representa 70% dos produtos à venda. No país, segundo a Quercus, registam-se os níveis de de contaminação humana mais elevados de toda a União Europeia, isto depois da Organização Mundial de Saúde ter classificado este herbicida como "carcinogéneo provável para o ser humano".
Em Portugal, o glifosato é usado na agricultura mas também em espaços públicos, como jardins e escolas.
As assinaturas para a petição podem ser feitas na página da internet da Quercus ou na da organização central.