A antiga ministra da Justiça considera muito cedo para avaliar a reforma da Justiça, implementada pelo governo de que fez parte. Mas sublinha que o mapa pode ser adaptado sempre que se justificar.
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Paula Teixeira da Cruz, responsável pelo mapa judiciário que entrou em vigor em setembro de 2014, acentua que essa reorganização dos tribunais prevê uma "monitorização" constante e a "adaptação sempre que se justificar".
A antiga ministra da Justiça dá um exemplo: se houver um aumento significativo de problemas relativos a menores e as famílias, "justifica-se a criação de mais instâncias de menores e família".
Nesse sentido, também podem ser "eliminados" outros serviços, em áreas em que exista uma "diminuição" de relevante do número de casos.
Daí que Paula Teixeira da Cruz sublinhe que o "mapa é, ele próprio, flexível, e foi isso que se pretendeu".
A ministra da Justiça de Pedro Passos Coelho faz, ainda assim, questão de afirmar que há determinadas linhas essenciais que devem ficar asseguradas: "tribunais especializados, secções de proximidade e responsabilidade".