O ministro da Educação confirmou que os professores não vão ter contabilizado qualquer tempo de serviço congelado por as negociações com os sindicatos terem falhado.
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O grupo parlamentar do PCP requereu ao Presidente da Assembleia da República, esta terça-feira, o agendamento de um debate sobre a situação dos professores para 15 de junho, anunciou a deputada comunista Ana Mesquita.
Esta segunda-feira, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, afirmou que os professores não vão ver contabilizados para efeitos de progressão na carreira os nove anos, quatro meses e dois dias que reclamam desde o início das negociações e que o Governo retira de cima da mesa a proposta para contabilizar cerca de dois anos e nove meses, colocando o ónus da decisão naquilo que considerou ser uma falta de flexibilidade por parte dos sindicatos para aproximar posições.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) acusa o Ministério da Educação de "chantagem" e já admitiu avançar com uma greve aos exames nacionais, às aulas e a tarefas burocráticas como o lançamento de notas. Também a Federação Nacional de Educação (FNE) anunciou que vai propor uma greve aos primeiros dias do próximo ano letivo.