A TSF confirmou a realização de buscas a propósito da investigação que está a decorrer.
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A Polícia Judiciária está nesta altura a fazer buscas no âmbito do inquérito sobre o caso Raríssimas, que se encontra em investigação no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
Numa nota publicada na página da Internet, a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) explica que estão a decorrer buscas numa residência e em mais quatro locais não residenciais em Lisboa, em Odivelas, em Queluz e na Moita.
A Procuradoria acrescenta que as buscas decorrem no âmbito de um inquérito que investiga "a ilícita apropriação de recursos financeiros de IPSS com atividade na área da saúde, pela respetiva presidente, com recurso a procedimentos irregulares vários, o reembolso de supostas despesas incorridas no exercício dessas funções, através da apresentação de documentação com informações falsas, e o indevido pagamento, por essa IPSS, de viagens a titulares de cargos públicos."
Caso se provem os factos, podem surgir acusações de crimes de peculato, de falsificação e de recebimento indevido de vantagem.
A nota adianta ainda que há 18 elementos da Polícia Judiciária envolvidos nestas operações, acompanhados de dois magistrados do Ministério Público, de dois especialistas da Unidade de Perícia Financeira e Contabilística da Polícia Judiciária e nove técnicos da Unidade de Tecnologia e Informação da PJ.
A Procuradoria realça ainda que o inquérito se encontra em segredo de justiça.
De acordo com a revista Sábado, estas buscas decorrem no gabinete do antigo Secretario de Estado da Saúde, Manuel Delgado, na Casa dos Marcos, sede da Raríssimas e na residência da antiga presidente da instituição, Paula Brito da Costa.