Oito associações entregam reclamações em Belém. Dizem que será o último passo antes de avançarem para protestos nas ruas.
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Oito associações representativas de polícias e militares vão esta terça-feira de manhã, pelas 9h30, bater à última porta que lhes resta no Estado português: o Presidente da República.
Desde fevereiro que militares e polícias exigem a vários membros do Governo e depois ao primeiro-ministro uma resposta urgente sobre o descongelamento das carreiras previsto no Orçamento do Estado.
Sem respostas, as oito associações vão esta manhã a Belém entregar um ofício comum, assinado por todos, a Marcelo Rebelo de Sousa.
O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas, António Mota, adianta à TSF que estão fartos de esperar. Se as respostas não chegarem em poucos dias, só lhes resta os protestos nas ruas.
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O presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) também admite que não vão esperar muito mais tempo.
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As associações dizem que apenas pedem ao Governo que cumpra a lei do Orçamento do Estado e que comece a negociar o descongelamento das carreiras.