
Rob Dolaard
A solução está na origem do que acontece quando uma tartaruga cai de costas.
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Um grupo de investigadores estudou pela primeira vez as diferenças no formato das carapaças das tartarugas das Galápagos, com recurso a imagens 3D.
O estudo foi publicado esta quinta-feira pela revista científica Scientific Reports, conduzido uma equipa internacional que inclui o investigador Arie van der Meijden, do Centro de Investigação CIBIO-InBIO, da Universidade do Porto.
Podem ser observadas entre as espécies de tartarugas gigantes duas formas de carapaça distintas: a "abobadada" e a em formato de "sela", explica o CIBIO-InBIO em comunicado.
Supõe-se que estas carapaças semelhantes à sela de um cavalo sirvam dois propósitos: permitir às tartarugas estender o pescoço para comer catos mais altos e virar-se rapidamente após uma queda de costas.
Para recriar estas carapaças em 3D, os investigadores fotografaram 89 tartarugas de cinco espécies e calcularam a posição do centro de massa de vários animais.
A simulação permitiu concluir que as tartarugas de sela precisam de mais energia para voltarem a pôr-se de pé quando comparadas às abobadadas.
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