O Ministro da Saúde esteve em Bruxelas, na apresentação da candidatura da cidade do Porto à Agência Europeia do Medicamento, onde foi notada a ausência de Rui Moreira.
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O ministro da Saúde juntou-se à Comissão de Candidatura da Cidade do Porto à Agência Europeia do Medicamento, esta quarta-feira, para apresentar as vantagens da cidade, em Bruxelas.
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Mas, entre os vários membros da comitiva que fez campanha em a Bruxelas a favor do Porto, houve um ausência notória: a de Rui Moreira, um dos homens que mais deu a cara para que a candidatura portuguesa incluísse a invicta.
Escusa-se a alimentar polémicas. Por isso, o ministro da Saúde prefere desvalorizar a ausência de Rui Moreira, em Bruxelas, no dia em que o governo e a comissão de candidatura à agencia europeia do medicamento defenderam a cidade perante diplomatas e comissários.
"Acredito que o senhor presidente da Câmara do Porto, neste momento, está envolvido numa tarefa autárquica e em campanha eleitoral", afirma, frisando que "estão representantes [da autarquia]", por exemplo "o senhor vereador".
O ministro considera que a ausência de Rui Moreira "não tem outro significado" a não ser aquele que tem a ver "com a própria disponibilidade das pessoas".
Sem qualquer garantia de que a cidade venha a ser escolhida, Adalberto Campos Fernandes ministro leva apenas uma certeza.
"Portugal merece este tipo de reconhecimento, porque está a fazer aquilo que lhe compete", defendeu Adalberto Campos Fernandes, que, esta quarta-feira, esteve perante uma plateia de diplomatas, com o comissário Carlos Moedas e, mais tarde, com o comissário da Saúde para apresentar um argumento que, por estes dias mais pesa na Europa.
"Acreditamos que existem candidaturas muito fortes, muito competentes, muito capazes", disse ainda o ministro, "consciente" das dificuldades que a candidatura do Porto pode enfrentar. Mas, "faremos o nosso trabalho e esperaremos que o resultado nos seja favorável".