Os professores continuam a luta para recuperar o total dos anos de serviço congelados.
Corpo do artigo
As negociações entre o Governo e os sindicatos sofreram um desbloqueio. É Mário Nogueira quem o diz, em declarações à TSF, após a reunião desta quarta-feira.
"Há um desbloqueio negocial e já não é mau", enalteceu o sindicalista da Fenprof, recordando que a discussão foi bem diferente da que existiu na reunião em que "o Governo tinha posto as coisas num "ou querem isto ou não levam nada".
TSF\audio\2018\07\noticias\11\mario_nogueira_1_23h
Neste sentido, Mário Nogueira especificou que os membros do Executivo "não voltaram a repetir essa posição e aceitaram fazer as contas". "Pela primeira vez o Governo já deixou de dizer que a recuperação completa nem pensar", ressalvou.
O sindicalista que está previsto para o primeiro dia do ano letivo - 17 de setembro - que haja uma "distribuição de documentos pelos professores, às portas das escola, aos pais, explicando o ponto de situação da luta" e "na semana do dia mundial do professor", que se realiza a 5 de outubro, está prevista uma "grande manifestação nacional de professores e toda essa semana vai ser de greve".
TSF\audio\2018\07\noticias\11\mario_nogueira_2_23h
Porém, os professores podem recuar caso se chegue a um acordo. "Se no mês de setembro, pela negociação, a situação se resolver nós não fazemos greve por obrigação. Se não se resolver haverá isso e mais", frisou em declarações à TSF.
TSF\audio\2018\07\noticias\11\mario_nogueira_3_23h
Para analisar e resolver o caso dos anos de carreiras congeladas dos professores, o Governo e os sindicatos concordaram em criar uma comissão técnica conjunta que tenha em conta o impacto financeiro da recuperação do tempo de serviço congelado.