
Direitos Reservados
A Direção-Geral de Saúde lançou o desafio e a Associação IN LOCO aceitou. A ideia é criar um Observatório Regional de Segurança Alimentar no Algarve, um projeto que possa ser replicado em todo o País.
Corpo do artigo
Monitorizar que alimentação têm as pessoas da região e ensiná-las a comer melhor e de forma acessível são objetivos do programa.
O primeiro passo, a realizar já em agosto e setembro, consiste em perceber como se alimenta a população. Para isso serão escolhidos 384 agregados familiares de forma aleatória.
TSF\audio\2017\08\noticias\01\maria_augusta_casaca_15h
Depois, a Associação IN LOCO quer envolver técnicos de ação social, de IPSS ou de outras instituições que trabalhem com as comunidades locais para que sejam eles a dar ações sobre uma alimentação saudável.
"O objetivo é preparar uma espécie de kit de educação e sensibilização alimentar", explica Artur Gregório da Associação IN LOCO. Será editado um livro com receitas e truques para fazer pratos por um euro ou dois euros para o dia de festa, "para que as pessoas possam ter uma alimentação de melhor qualidade e mais económica".
No projeto estão envolvidas várias entidades da região, desde a ARS, passando pelos municípios até à Universidade do Algarve.
Outro objetivo deste Observatório Regional de Segurança Alimentar é criar uma plataforma web que coloque online todos os dados recolhidos. "Para perceber se as políticas e ações estão a produzir resultados", diz o técnico. "Temos também a responsabilidade acrescida de criarmos uma forma de implementação do projeto de forma a que ele possa ser replicado para todo o País".
Este projeto-piloto no Algarve vai durar um ano. Os últimos dados da Direção-Geral de Saúde demonstram que sobretudo os agregados familiares com menos recursos comem pior, o que leva a excesso de peso, diabetes e tantos outras doenças associadas.