Polícias admitem levar a cabo novas ações de protesto ou mesmo apresentar uma queixa em Bruxelas.
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Ainda à espera da resposta do Ministério da Administração Interna às reivindicações, os sindicatos da Polícia de Segurança Pública (PSP) vão dar dois dias de tolerância ao Governo.
Em março, depois da manifestação que juntou 11 sindicatos, os polícias ameaçaram com novas formas de protesto caso a tutela não avançasse até ao final do mês com negociações sobre as carreiras congeladas e o subsidio de risco.
Terminado o prazo, fonte da plataforma sindical da PSP, contactada pela TSF revela que vão esperar mais dois dias. Depois disso, se não houver resposta, os sindicatos vão reunir-se e decidir qual o próximo passo.
Em cima da mesa estão várias possibilidades, desde ações de protesto durante a campanha para as eleições Europeias a apresentar uma queixa em Bruxelas.
A mesma fonte assegura que se o Governo estiver a ganhar tempo para alterar a lei sindical, todos os sindicatos da polícia vão reagir em bloco e podem dar ordem aos dirigentes e delegados sindicais para não trabalharem, o que implica a paragem de 25% do corpo da polícia.
No caderno reivindicativo entregue em março, os 11 sindicatos da PSP exigem a recuperação dos 12 anos em que as carreiras estiveram congeladas, entre 2005 e 2017, um regime de aposentação e pré-aposentação adequado à profissão policial e o subsídio de risco.