Mais de 6% das zonas balneares já tiveram banho desaconselhado ou proibido este ano.
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Houve um aumento de perturbações na qualidade da água nas praias portuguesas este ano, denuncia a associação ambientalista ZERO.
O desaconselhamento ou proibição de banhos, mesmo que durante um curto período de tempo afetou 38 praias, a cerca de 6,3% do total das águas balneares, sendo 20 praias interiores e 18 costeiras ou de transição, escreve a associação em comunicado.
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No ano passado, com base nas análises efetuadas até 15 de agosto, o desaconselhamento ou proibição de banhos afetou 21 zonas balneares.
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Os casos mais graves foram os das praias de Alemães e Inatel-Albufeira em Albufeira e Melres em Gondomar com três análises associadas a desaconselhamento ou interdição.
Para além destas, três praias estiveram até agora interditas durante alguns dias pelos Delegados Regionais de Saúde: Ponte da Barca-Rio Lima, Praia d"El Rei em Óbidos e Pintadinho em Lagoa. A zona balnear de Areinho em Arouca tem estado sempre interdita desde o início da época balnear por risco de contaminação por Salmonella.
Houve outros casos de interdição de praias, como um episódio de poluição no rio Lis que afetou Praia da Vieira na Marinha Grande.
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Existem atualmente 608 praias, 480 costeiras ou de transição e 128 interiores. Estas últimas e as praias costeiras com ribeiras ou rios próximos "são mais suscetíveis a descargas ou falta de tratamento de águas residuais", alerta a ZERO.