A presidente do Infarmed lembra que nem sempre a febre deve ser motivo de grande preocupação para os pais.
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Maria do Céu Machado, presidente da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), sublinha que a febre é uma defesa do organismo e avisa que, às vezes, ao tentar baixar a febre, está-se a ajudar os vírus.
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"Se estivermos com uma virose e fizermos uma febre de 38º ou 38,5º, o facto de estarmos com febre impede que os vírus que estão no nosso sangue se multipliquem", explica. Maria do Céu Machado recomenda, por isso, que se esteja atento ao comportamento da febre.
E os antipiréticos? Quando devemos dá-los às crianças? " Não deve ser de oito em oito horas, mas deve ser assim: faz-se agora porque a criança está muito mal disposta, ou tem mais de 38,5º graus de febre, ou porque não se sente bem - mas depois espera-se para ver se a febre está a subir e, se estiver, torna-se a fazer o antipirético. Não se está a dar antipirético de oito em oito horas só porque teve uma vez febre", esclarece a presidente do Infarmed.