O desvio permanente de comportamentos considerados padrão deve colocar os adultos em estado de alerta.
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"O ponto de corte entre procurar ajuda ou não procurar ajuda é a frequência com que as alterações comportamentais/emocionais estão a acontecer, a intensidade e a interferência no quotidiano", sublinha a psicóloga clínica e psicoterapeuta infantojuvenil Inês Afonso Marques.
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A psicóloga explica que é completamente diferente uma criança que se queixa um dia de dores de barriga e não quer ir para a escola de uma criança que, de repente, passa dias e dias a chorar e não quer ir para a escola".
Inês Afonso Marques sublinha que o grau de interferência no quotidiano da criança pode ser determinante. "Os pais conhecem os seus filhos, sabem qual é o comportamento típico, qual é a vivência emocional da criança, se há uma mudança e ela persiste no tempo não é para ignorar, é para tentar compreender e intervir."
Importante também é que todos façam parte da solução, e se possa agir a tempo de resolver o problema.