"Quem se sentiu excluído pode manifestar-se." FCT garante "melhores práticas"
A Fundação para a Ciência e Tecnologia diz que "todos foram tratados da mesma forma" no concurso que deixou de fora Irene Flunser Pimentel e Maria Manuel Mota, entre mais de 3 mil investigadores.
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Ainda este ano vai haver um novo Concurso de Estímulo ao Emprego Científico (CEEC) para bolsas da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, confirmou, no Parlamento, o presidente do conselho diretivo da FCT.
Paulo Ferrão diz que o concurso do ano passado, que excluiu, entre outros, as investigadoras Irene Flunser Pimentel e Maria Manuel Mota, "seguiu as melhores práticas" e "todos foram tratados da mesma forma".
"A FCT não pré-define vencedores", garantiu Paulo Ferrão que adianta que "quem se sentiu prejudicado pode pedir uma audiência" porque "os resultados não são ainda definitivos".
"Este concurso seguiu as melhores práticas internacionais, com 374 peritos envolvidos", sublinhou o responsável pela FCT.
"Com certeza que com uma nota de 9,2 em 10, ficaram de fora excelentes investigadores", disse para acrescentar que se abre agora a possibilidade de quem tiver ficado de fora e se considere injustamente excluído, poder pedir uma audiência para apresentar o caso.
No CEEC relativo ao ano de 2017, 3.600 investigadores não viram a sua candidatura recomendada para financiamento, entre eles estão dois prémios Pessoa: a investigadora e diretora do Instituto de Medicina Molecular, Maria Manuel Mota, e a historiadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa Irene Flunser Pimentel.