Os relâmpagos solo-nuvem são mais frequentes do que se pensa. Um estudo traz as primeiras informações sobre o seu funcionamento.
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"Os relâmpagos solo-nuvem têm sido observados desde 1930, mas só recentemente, com o crescente uso de turbinas eólicas, é que passaram a ser uma preocupação real", disse Aleksandr Smorgonskiy, investigador e doutorando na École Polytechnique Fédérale de Lausanne, na Suíça, principal autor de um estudo publicado no final do ano passado.
No contexto das turbinas eólicas, Smorgonskiy pretendia estudar como é que os raios se formam e que impacto têm na superfície. Mas acabou por perceber que há 100 vezes mais raios de cabeça para baixo do que os "normais". E que mais de 80% destes raios "ao contrário" eram auto-acionados.
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Ou seja, o estudo sugere que esse tipo de fenómeno é muito mais frequente do que aquilo que até agora se pensava e que é independente de antes ocorrer qualquer raio descendente.
Smorgonskiy deixa o aviso de que "estas descargas são bastante perigosas".