Rastreio usa o método de Tomossíntese, com recurso a imagens a três dimensões. Governo lança também o projeto-piloto do Programa Regional do Cancro do Cólon e Reto para alargar a todo o país em 2018.
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A unidade móvel tem uma tecnologia de última geração e única no país. Um equipamento de diagnóstico de cancro da mama com imagens a 3 Dimensões (3D), uma tecnologia que vai permitir detetar em mais 30 por cento os casos deste tipo de cancro.
Filomena Horta Correia, coordenadora do Núcleo de rastreios da ARS do Algarve explica que "em vez de duas incidências por mama vamos ter cerca de 80, o que permite avaliar qualquer tipo de lesão por mais pequena que seja".
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Esta tecnologia está implementada numa unidade móvel que percorre a região e onde são rastreadas as mulheres a partir dos 50 anos. Todo o equipamento custou cerca de meio milhão de euros.
Hoje também foi iniciado no Algarve o rastreio do cancro do cólon e reto, que será implementado primeiro na zona do Sotavento e deverá ser alargado em 2018, a toda a região. Este rastreio irá abranger 140 mil pessoas.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde lembra que em relação a esta patologia 2018 é o ano limite para estar todo o País coberto. "Começamos no ano passado com uma experiência no Norte, em Lisboa iniciámos na semana passada e agora aqui no Algarve".
Fernando Araújo espera que estas experiências-piloto se testem e que no próximo ano todas as regiões estejam cobertas.
Em janeiro vai começar a funcionar o Registo Oncológico Nacional e Fernando Araújo espera que, nessa altura, se comece a perceber que vantagens trazem estes rastreios para diminuir a mortalidade e também os custos do SNS.
Em 2016 Portugal gastou 250 milhões de euros em tratamentos contra o cancro.